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Exercício e Saúde

by LONGAEVITAS.pt

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31
Jan12

Gastrite crónica e metaplasia

Longaevitas

Boa tarde,

Sofro há vários anos do estômago. Tenho uma Gastrite crónica, ultimamente com presença de metaplasia intestinal.

Será que seria benéfico para mim saber  quais os alimentos a  que sou intolerante?

Agradecia uma resposta. Muito obrigado

Vera Rodrigues

 

Há muita confusão no que se refere aos sintomas e à relação destes com os seus causadores. Sabemos que a bactéria Helicobacter pylori pode determinar uma gastrite crónica, e que esta bactéria vive em ambientes ácidos, como é o caso do estômago.  Como a infecção pela bactérica é crónica, a inflamação também é. Podemos ainda falar de gastrite crónica atrófica, quando há diminuição de células da mucosa do estômago, com redução acentuada da produção de ácido gástrico, que é fundamental para a "esterilização" do que ingerimos e para a digestão dos alimentos. A gastrite atrófica tem de ser acompanhada pelo seu médico, pois pode conduzir à atrofia gástrica e a outras patologias graves. Por outro lado, a bílis também pode refluir para o estômago causando a sua inflamação crónica.

Podemos assim verificar que a gastrite crónica pode ser influenciada por um ou vários factores.

Quanto à metaplasia intestinal que refere também estar presente, é preciso estudar o seu caso, por exemplo através de uma endoscopia que certamente já fez. A metaplasia pode ser provocada por refluxo gastroesofágico. O retorno do suco gástrico ao esófago, provoca uma inflamação. Se esta situação se prolonga por muito tempo, as células do esófago começam a modificar-se para aguentar o contacto com o ácido, ocorrendo por esta razão, uma metaplasia intestinal.

É muito importante contornar o problema do refluxo.

Certamente que já foi ao seu médico e que está a ser acompanhada, mas não podemos deixar de referir a importância deste detalhe.

Finalmente, em relação à sua pergunta e apesar de reconhecermos que o teste não é a resposta para todo o problema, podemos igualmente afirmar que o teste pode ser decisivo para corrigir o processo inflamatório.

O que o Yorktest faz é identificar quais os alimentos que especificamente estão a provocar inflamação. Sempre que nos confrontamos com um processo de intolerância (ou alergia retardada) a um ou mais alimentos experimentamos igualmente a consequência deste processo que a longo prazo resultará numa inflamação. Como perceberá, no caso de deixar de ingerir os alimentos aos quais é intolerante poderá também reduzir a inflamação e deste modo mudar substancialmente a qualidade da sua vida. Gostava ainda de acrescentar que a alteração da sua alimentação será cuidadosamente ajustada às suas queixas que no seu caso para além de retirados e substituídos os alimentos aos quais se mostrou intolerante ser-lhe-á sugerida uma dieta que possa diminuir substancialmente a acidez e deste modo os sintomas descritos.

O Yorktest é feito em duas fases, indicador e upgrade. O indicador é um rastreio que permitirá saber se há intolerância ou não, e só no caso de haver intolerância é que passa a fazer a  2ª fase que lhe dirá quais os alimentos a que é intolerante.

Responder genericamente a uma pergunta tão específica não é fácil, mas esperamos ter ajudado.

Se precisar de mais esclarecimentos por favor volte a escrever-nos para o nosso email ou ligue para o 214220091.

 

 

30
Jan12

Semana da intolerância alimentar no Reino Unido

Longaevitas

Na semana passada decorreu a semana da intolerância alimentar no Reino Unido. Adicionamos um  extracto dum artigo publicado na imprensa inglesa

 

Quarta-feira,25 de  Janeiro, 2012 Nottingham Post

Com um kit que pode ser enviado para sua casa pode identificar os alimentos que lhe estão a causar problemas
O Dr Hilary Jones pede às pessoas que se tornem mais bem informadas sobre os alimentos que lhes estão a provocar os sintomas de que se queixam.
Ele refere que o serviço oferecido pelos Laboratórios YorkTest, que não está disponível através do Serviço Nacional de Saúde e que mede anticorpos identifica intolerâncias alimentares.

Uma vez identificados os alimentos problema, o Dr. Jones recomenda a sua eliminação, antes de tentar reintroduzi-los novamente em pequenas doses.

O artigo inclui um testemunho com os benefícios sentidos após realização do teste.

Eu tomei consciência de que um copo diário de chá com leite pode causar dores de estômago, obstipação, enxaquecas e fadiga, e tudo se tornava muito pior quando eu bebia uma maior quantidade de leite.

 

As minhas suspeitas  confirmaram-se quando fiz o teste que inclui uma colheita de sangue com uma picada num dedo.  Os resultados são graduadas de zero a quatro,  sendo quatro o nível mais elevado de intolerância.
Descobri que tenho uma intolerância de nível três ao leite e uma sensibilidade de grau dois à clara de ovo. Agora passei a beber chá de ervas em vez de chá com leite.
Também eliminei os alimentos que  sei que contêm proteína do leite, incluindo o creme de bolos e snacks de queijo.
Os sintomas de que me queixava na barriga, desapareceram e eu sei que não é uma coincidência. Quando tentei reintroduzir chá com leite, quinze dias depois do diagnóstico, senti dores de estômago imediatamente.  Também tentei comer chocolates e biscoitos durante a época de Natal e teve o mesmo efeito além  sentir uma grande fadiga.
Com esta descoberta sobre as intolerâncias, controlo muito melhor a minha dieta, posso eliminar os alimentos “problema” e também ter a paz de espírito que eu não tinha só de pensar nos sintomas.

27
Jan12

Semana da intolerância alimentar no Reino Unido

Longaevitas

Conscientes da importância que a intolerância alimentar tem, no Reino Unido está a decorrer a semana da intolerância, tendo como objectivo alertar a população para o facto de tanta gente se sentir mal ou ter dores sem uma explicação aparente para este facto.

 

Friday 27 January 2012 

TV doctor says food intolerance is a ‘hidden epidemic’ that affects so many

 


Published on Monday 23 January 2012 09:26

A TV expert is raising awareness of food intolerances.

Dr Hilary Jones, the health editor for ITV’s Daybreak breakfast programme, hopes Food Intolerance Week – which starts today – will raise awareness of a condition which he believes is causing untold distress and suffering to millions.

‘Food intolerance isn’t uncommon but it is a hidden epidemic,’ he says.

‘It is thought that almost half of the population in the UK – 45 per cent – are intolerant to items in their diet but many are totally unaware of why they feel unwell or suffer pain.

‘Yet as GPs we don’t get any training to speak of in food allergy or sensitivity, and there are only a handful of specialists in the country.’

Symptoms can range from bloating and migraines through to skin conditions such as eczema and gut and bowel problems.

Those suffering any symptoms, including pain and discomfort, should always consult their GP first to exclude other medical conditions, even if they suspect a food intolerance is to blame.

Intolerance happens when unpleasant symptoms occur after eating a substance which your body cannot handle because the digestive system does not produce sufficient quantities of a particular enzyme or chemical which is needed to break down the food and aid digestion.

Egg, soya, milk, gliadin (wheat, rye and barley), wheat and yeast are the most common triggers of food intolerance. These tend to be hidden ingredients in many foods, and can be found in pastries and processed meats as well as ice cream, yoghurt and cheese.

20
Jan12

Cólon Irritável e Yorktest (Testemunho)

Longaevitas

Interessante testemunho duma mãe de família que sofreu de cólon irritável durante oito anos.

A Diana sofria de cólon irritável e isso perturbava imenso a sua vida: "Eu tinha os sintomas clássicos de cólon irritável - dores de estômago, diarreia, obstipação, barriga inchada,  gases!  Tinha diarreia todos os dias, e cheguei a um ponto que nem podia sair de casa, nem mesmo para ir às compras  sem garantir que havia uma casa de banho perto.   Eu estava mesmo desanimada, mas queria alterar esta situação. Tenho três filhos e tinha que fazer alguma coisa, porque estava a perder  o melhor da minha vida.  "

A Diana fez o Programa  FoodScan da Yorktest: "A diferença foi incrível! Fazer o teste  foi a melhor coisa que já fiz. Ainda tenho uma colite muito ligeira, mas agora sei que se evitar os alimentos que não posso comer fico bem.  "

 



A Diana voltou a controlar a sua vida: "A Minha vida mudou muito. Agora posso ir aos jogos dos meus filhos na escola,  posso viajar  e aceitar compromissos sem qualquer preocupação. O YorkTest mudou tudo, agora estou disponível para aceitar novos desafios,   e até já estou a aprender a conduzir, o que não seria possível sem fazer este teste.  "

16
Jan12

Comer depressa (final)

Longaevitas

"Há uma forma de comunicação entre o sistema digestivo e o cérebro, que permite ao sistema dizer: 'tenho fome, tragam-me comida'. E depois de comer dizer: 'já chega, estou cheio, não quero comer mais", explicou a investigadora.

O estudo  mostrou que, quando as crianças e adolescentes comiam devagar, as hormonas reguladoras da fome e da sensação de saciedade, alteradas como resultado dos seus maus hábitos alimentares, voltavam outra vez a exercer o seu papel de controlo passando novamente a regular a comunicação entre o sistema digestivo e o cérebro.

Acrescentou ainda que uma refeição não deve demorar mais de meia hora, e que a mesma deve integrar uma sopa de legumes e um prato principal.  

Júlia Galhardo, a quem este ano foi atribuido o prémio de Henning Andersen da European Socieatric for Paediatric Endocrinology, realça que a obesidade é um assunto de saúde pública e espera que os resultados do seu trabalho sejam comunicados aos jovens através dos centros de saúde.

13
Jan12

Comer depressa (2)

Longaevitas

(continuação de dia 12.01.2012)

O trabalho da investigadora portuguesa Júlia Galhardo mostrou que há duas hormonas do sistema digestivo e circulatório: a grelina, que é segregada pelo estômago, e que induz a fome, e o péptido YY, que é libertado pelas células intestinais em resposta à alimentação, e que promove a sensação de saciedade.

Os 500 jovens foram dividos em dois grupos. Aos participantes de um dos grupos, o grupo estudado, foi dada uma balança electrónica que lhes permitia pesar os seus pratos ao almoço e jantar. A velocidade de ingestão deste mesmo grupo foi imposta externamente obrigando os sujeitos a ingerir entre 300 a 350 gramas de alimentos cada 12-15 minutos.

Sempre que os participantes comiam a um ritmo superior ao pré-definido eram alertados para reduzirem a velocidade de ingestão.

O segundo grupo, grupo de controlo, foi apoiado com aconselhamento dietético e de actividade física.

"Ao fim de 12 meses fizémos a avaliação dos grupos 'O Índidice de Massa Corporal (IMC) do grupo que utilizou balanças mostrou uma redução deste parâmetro significativamente superior do que o grupo de controlo'. Isto deixou-nos muito satisfeitos pois estamos a falar duma forma barata e acessível para qualquer pessoa perder peso" disse Júlia Galhardo.

A investigadora referiu que é do senso comum dizer que comer mais devagar aumenta a saciedade mais depressa, evitando o aumento de peso, mas até agora ninguém tinha demonstrado as consequências hormonais resutantes deste comportamento.

(continua amanhã)

12
Jan12

Comer depressa

Longaevitas

Estava ontem na recepção dum hotel do Estoril, à espera dum colega inglês. Sabendo ele do meu interesse por temas relacionados com nutrição mostrou-me um jornal em inglês que estava na recepção que dizia – Portugal’s National Newspaper in English –  o  artigo – Portuguese researcher awarded for “eat-slow” research. Começa depois o artigo:

Uma investigadora portuguesa ganhou um prémio internacional por ter provado que a velocidade com que os alimentos são ingeridos tem uma influência directa no peso corporal, e que se comermos devagar, este facto ajuda a perder peso.

 

Este estudo demorou um ano e foi realizado em 500 jovens obesos, acompanhados pelo Hospital Pediátrico de Bristol no Reino Unido e teve como objectivo o estudo da relação entre níveis hormonais e hábitos alimentares.

Amanhã volte à nossa página e saiba mais sobre este interessante artigo duma investigadora portuguesa.

11
Jan12

Actividade Física e Bem-Estar

Longaevitas

A actividade física e os desportos saudáveis são essenciais para a nossa saúde e bem-estar. Constituem um dos pilares para um estilo de vida saudável, a par da alimentação correcta, vida sem tabaco e tanto quanto possível em contacto com a natureza.

A prática regular de actividade física e o desporto beneficiam  física,  social e mentalmente  toda a população, homens ou mulheres de todas as idades, incluindo pessoas com incapacidades.

A actividade física é para nós um forte meio de prevenção de doenças e para os governos um dos métodos com melhor ratio custo-eficácia na promoção da saúde de uma população.  

Mas a verdade é que muitas vezes a nossa forma física actual é o maior impedimento para recomeçar.

Por isso a nossa sugestão passa pela aplicação de métodos que actuem sobre o sistema metabólico, aumentando os níveis de vitalidade e de saúde.

Se há excesso de peso (excesso de massa gorda) é preciso conseguir restabelecer a correcta capacidade de metabolizar a gordura. Por outro lado é importante que a abordagem que escolhermos consiga benefícios fisiológicos, melhorando a eficiência circulatória e respiratória, o que seguramente não é conseguido através de redução de gordura por métodos passivos.

Através da actividade física, e seguindo os métodos que nós preconizamos, incluindo alteração de hábitos alimentares será também expectável a melhoria do estado emotivo e a redução do nível de intoxicação.

05
Jan12

Colite ulcerosa

Longaevitas

Boa tarde.

Tenho uma colite ulcerosa já há alguns anos e gostaria de saber se o vosso teste seria benéfico para o meu caso, para evitar ou comer alimentos que me possam ser prejudiciais ou benéficos.
Obrigado
Cmpts
Marcos Rodrigues

 

Meu Caro Marcos Rodrigues,

 

Muito obrigado pelo seu pedido de informação.

 É muito difícil responder com rigor à sua pergunta sem saber em que fase da doença está. Contudo podemos fazer algumas considerações genéricas e caso esteja interessado em aprofundar o seu caso estamos à sua disposição para o tentar ajudar.

Como sabe a colite ulcerosa consiste na inflamação destrutiva de parte do cólon e recto. Inicialmente limita-se à mucosa, mas posteriormente surgem pequenas úlceras, podendo surgir posteriormente muitos outros problemas.

Apesar de não haver cura, o tratamento minimiza os problemas e evita complicações graves. Desde medicamentos antidiarreicos, e outros para alívio dos sintomas, passando por anti-inflamatórios, corticosteróides e imunossupressores, ou mesmo procedimentos cirúrgicos.

Procurando responder à sua questão sobre se o Yorktest pode contribuir para ajudar a controlar a sua doença, enquadramos a nossa resposta dentro das medidas dietéticas que se devem tomar em doentes com colite ulcerosa.

Como sabe a dieta passa por diminuir a ingestão de lípidos, bem como fibras longas que vão ter um efeito irritante do cólon. Para além destas considerações básicas, o Yorktest permite identificar os alimentos que estão a provocar inflamação através dum teste ao sistema imunitário.

Por ser um teste ao sistema imunitário, caso esteja a tomar medicamentos imunossupressores isto poderá alterar o resultado do seu teste, pelo que deverá fazer um intervalo (caso seja possível), entre a toma desses medicamentos e a recolha da amostra sanguínea necessária para realização do teste.

Como possivelmente viu o estudo mais rigoroso que a Yorktest fez foi no cólon irritável, e os resultados são inquestionáveis. Foram publicados na revista científica GUT (uma das revistas de mais prestígio a nível mundial na área de Gastroenterologia). Caso pretenda ler o artigo pode fazer o download no nosso site em www.yorktest .pt.

Finalmente gostaríamos de falar na nossa experiência pessoal com diversos casos de colite ulcerosa em que vimos claramente os benefícios que os nossos pacientes obtiveram após a realização do teste e iniciarem a dieta que prescrevemos. Um desses exemplos foi o da Dra. Rita Ferreira Leite, médica que refere não saber exactamente se tem doença de Chron ou colite ulcerosa, e que aceitou dar o seu testemunho. Poderá ler no nosso site no fim da página de entrada.

Tem quatro páginas que referem Prevenir (revista), que contém este importante testemunho.

 

Cumprimentos,