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Exercício e Saúde

by LONGAEVITAS.pt

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26
Abr12

A importância da luz (2)

Longaevitas

Continuamos hoje o tema do capítulo - a energia da luz - do Dr David Servan-Schreiber

A influência da luz parece mais evidente nas mulheres do que nos homens, porque fazem a experiência todos os meses das variações cíclicas na secreção das hormonas - sabem melhor a que ponto as funções do corpo - e as emoções - são variáveis e estão submetidas a ritmos naturais.

É óbvio que o domínio do fogo, e depois da electricidade, nos libertou em parte do controlo que o ciclo natural impõe normalmente às horas de sono e vigília. Mas a luz artificial com que funcionamos nos Inverno é cinco a  vinte vez menos intensa do que a luz natural de um dia cinzento. É pois impossível substituir inteiramente a influência do sol pela dos candeeiros dos nossos gabinetes.

O ciclo do sono não é o único a ser controlado pela alternância do dia e da noite. Vários outros ritmos biológicos seguem este ciclo de vinte e quatro horas. A temperatura do corpo, a secreção de diferentes hormonas, como o cortisol, a hormona principal do stress, obedece a um ritmo de vinte e quatro horas. Os sucos gástricos e a actividade do sistema digestivo seguem também eles, um ritmo ao longo do dia. Normalmente esses ritmos estão alinhados uns em relação aos outros. 

No século XX, os fisiologistas descobriram que as viagens de avião que nos fazem saltar vários fusos horários podem desregular este ordenamento.

18
Abr12

A importância da luz

Longaevitas

Hoje partilho convosco parte do capítulo do livro do Dr. David Servan-Schreiber, psiquiatra famoso pelos seus livros, "curar" e "dieta anti-cancro" , cujo título está muito relacionado com o que fazemos na Clínica Longaevitas, realçando a importância da luz natural, para além do exercício físico e da nutrição adequada, de que temos falado noutros posts.

O capítulo do livro chama-se " A energia da Luz: regular o relógio biológico".  

Na primeira parte deste capítulo fala-nos da experiência dum explorador do Pólo Norte, em que ele refere que o maior desafio que enfrentou não foi físico, mas emocional. Á medida que mergulhava no Inverno viu os seus homens tornarem-se mais pessimistas e apáticos. Acabou por lhes impôr todos os dias várias horas de exposição directa a uma grande fogueira. E anotou no diário que era a luz da fogueira que parecia fazer-lhe bem, muito mais do que o calor.

Cook (o explorador) referiu também que o efeito poderoso da luz, parecia descontrolar os instintos dos Esquimós com a chegada da Primavera: "As paixões destas populações são periódicas e os seus acasalamentos fazem-se pouco depois do regresso do sol...."

A luz influencia directamente, controla mesmo, diversas funções essenciais do cérebro emocional. Para os animais que vivem sem a influência de fontes artificiais de luz, é o comprimento dos dias e das noites que determina a hora a que se deitam e levantam. A luz controla também a maior parte dos instintos vitais, como o apetite pela comida e o apetite sexual, e até o apetite pela exploração da novidade. 

Experiências laboratoriais mostram que é a luz, e não a mudança de temperatura que controla todas estas aterações instintuais do fim do Inverno. A luz penetra no cérebro pelos olhos (atenção aos óculos escuros, como referi em edições anteriores) e o seu efeito é directamente transmlitido a um grupo especializado de células chamado hipotálamo que se encontra no centro do cérebro emocional, responsável pela secreção de todas as hormonas do corpo.

Por consequência, age no apetite, na libido, nos ciclos do sono, nos ciclos menstruais, na regulação da temperatura, no metabolismo das gorduras, e, sobretudo no humor e na energia da acção.

Dado que temos as mesmas estruturas que os outros animais, as nossas funções biológicas e os nossos apetites instintivos são tão influenciáveis como os deles.

Vamos continuar este tema, que nos parece do maior interesse sobretudo actualmente em que o homem se julga capaz de dominar o mundo sem respeitar o ciclo natural da vida.

 

04
Abr12

Denise Lewis - cólon irritável (case study)

Longaevitas

(continuação)

Nunca considerei anteriormente a hipótese de fazer o teste, porque quando inicilamente fiz o registo dos alimentos isso foi inconclusivo, mas francamente agora senti que não tinha nada a perder. O que eu tinha de fazer era tão simples como picar um dedo, guardar a amostra de sangue num recipiente que vinha dentro dum kit, e enviar a amostra para o laboratório.

Mais ou menos uma semana depois, recebi os resultados do teste. O teste dizia que eu tinha uma grande intolerância ao leite de vaca, era moderadamente intolerante ao fermento e à clara de ovo, e ligeiramente intolerante à gema de ovo, alho e nozes.

O leite de vaca não me surpreendeu nada. Eu sentia-me mal depois de beber leite de vaca, e muitas vezes bebia leite de soja e outros produtos sem lacticínios.

Desde que retirei estes alimentos da minha dieta há aproximadamente um ano, não tive uma única crise de colite. Muitas vezes é difícil evitar certos alimentos, mas os benefícios de deixar de ter as dores que tinha anteriormente justificam bem o esforço que tive de fazer.

Descobrir ao que sou alergica com um simples teste (IgG) transformou a minha vida. Pela primeira vez em 13 anos deixei de ter dores.