YorkTest e garantia de qualidade
Actualmente já há vários testes de intolerância alimentar disponíveis para os profissionais de saúde e para os consumidores.
Muitas vezes há uma tendência compreensível para desvalorizar estes testes, isto porque actualmente não há forma de distinguir os que foram devidamente validados, de acordo com as boas práticas clínicas e seguindo as normas estabelecidas, e aqueles que dizem ter resultados sem qualquer demonstração da sua capacidade.
Como é que os consumidores e os profissionais de saúde podem fazer a distinção entre as muitas hipóteses que lhes são apresentadas? Como é que podem saber quais é que se baseiam de facto em ciência e os que não têm base científica?
Para poder provar que os resultados dum determinado teste de diagnóstico tem valor científico, e pode ser interpretado com rigor e eficácia, é essencial que os testes sejam submetidos a uma rigorosa avaliação que permitirá concluir sobre a validade e a reprodutibilidade dos dados obtidos.
A validação dos testes pode ser dividida em duas categorias: -
1) Técnica (analítica), que é feita em laboratório e pretende assegurar erros de metodologia (conducentes a conclusões erradas), e erros no processo de execução (conducentes a menor reprodutibilidade)
2) Validação clínica confirmando o potencial dos testes com dados clínicos, através de estudos rigorosos preferencialmente randomizados, duplamente cegos e controlados. (Ex Estudo publicadona revista GUT com o Yorktest)
É fundamental saber se o teste em avaliação é adequado para o propósito a que se propõe. Estas são algumas das perguntas que poderão ser úteis para o profissional de saúde colocar ao laboratório fornecedor.
O teste foi comparado com o “Padrão”?
Que dados existem que mostrem que o teste é válido?
Dados de linearidade, reactividade cruzada, interferência.
Além disso o teste é reprodutível?
As amostras e os testes de estabilidade foram validados?
Os pacientes vão sentir melhoras como consequência de medidas tomadas com base nos resultados do teste?
Finalmente podemos dizer que o valor dum teste rigoroso é indiscutível quando: a doença (sintomas) de que se queixa o paciente, se não diagnosticada, for prejudicial para a saúde; se o teste tiver riscos aceitáveis; e se existir um tratamento ou acção possível a partir dos dados obtidos no teste.